sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Ano litúrgico

É o calendário religioso, por ele o povo cristão revive anualmente todo o mistério da salvação que tem como centro a Pessoa de Jesus. O ano litúrgico começa com o primeiro domingo do advento e termina no sábado da 34ª semana do tempo comum depois da festa de Cristo Rei.
 A Igreja estabelece para as celebrações litúrgicas uma sequencia de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos, nos domingos e nas solenidades. As leituras desses dias são divididas em ano: A, B e C.

No ano A leem-se as leituras do Evangelho de São Mateus;

No ano B, Evangelho de São Marcos e

No ano C, Evangelho de São Lucas.

Já o Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais, principalmente as grandes Festas e Solenidades e  preenche espaços sinópticos,  ex.: só o evangelho de São João fala do lava-pés. (Jo13, 1ss).

Nos dias da semana do Tempo Comum, há leituras diferentes para os anos pares e para os anos ímpares, tirando o Evangelho, que se repete de ano a ano. Deste modo nós católicos, de três em três anos, se acompanharmos  a liturgia diariamente teremos lido quase toda a Bíblia.

Dia 30 de novembro – 1º domingo do advento, iniciamos o Ano litúrgico B.


sábado, 15 de novembro de 2014

Cristo Rei do Universo

Viva Cristo Rei!


Sabe-se que a Igreja encerra seu Ano Litúrgico com a Solenidade Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. No entanto, poucos se dão conta de que se trata de uma festa relativamente recente, pois só foi instituída em 1925, portanto há menos de cem anos.


Mas o que levou o papa Pio XI a dedicar a primeiríssima encíclica de seu pontificado à criação de uma festa de Cristo Rei? (cf. carta encíclica Quas primas, 11/12/1925).

No início do século XX, o mundo, que ainda estava se recuperando da Primeira Guerra Mundial, fora varrido por uma onda de secularismo e de ódio à Igreja, como nunca visto na história do Ocidente. O fascismo na Itália, o nazismo na Alemanha, o comunismo na Rússia, a revolução maçônica no México, anti-clericalismos e governos ditatoriais grassavam por toda parte.

É neste contexto que, sem medo de ser literalmente “politicamente incorreto”, o papa Pio XI institui uma festa litúrgica para celebrar uma verdade de nossa fé: mesmo em meio a ditaduras e perseguições à Igreja, Nosso Senhor Jesus Cristo continua a reinar, soberano, sobre toda a história da humanidade.

Recordar que Jesus é Rei do Universo foi um gesto de coragem do Santo Padre. Com as revoluções que se seguiram ao fim do primeiro conflito mundial, em 1917, o título de Cristo Rei tornara-se um tanto impopular. Se o Papa tivesse exaltado Jesus como profeta, mestre, curador de enfermos, servo humilde, vá lá! Qualquer outro título teria sido mais aceitável. Mas Cristo Rei?!…

Mesmo assim, nadando contra a correnteza e se opondo ao secularismo ateu e anti-clerical, o Vigário de Cristo na terra instituiu esta solenidade para nos recordar que todas as coisas culminam na plenitude do Cristo Senhor: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim de todas as coisas” (Ap 1, 8). É necessário reavivar a fé na restauração e na reparação universal realizadas em Cristo Jesus, Senhor da vida e da história.

Com esta solenidade o Papa Pio XI esperava algumas mudanças no cenário mundial:
Que as nações reconhecessem que a Igreja dever estar livre do poder do Estado (Quas primas, 32).
Que os líderes das nações reconhecessem o devido respeito e obediência a Nosso Senhor Jesus Cristo (Quas primas, 31).
Que os fieis, com a celebração litúrgica e espiritual desta solenidade, retomassem coragem e força e renovassem sua submissão a Nosso Senhor, fazendo com que ele reine em seus corações, suas mentes, suas vontades e seus corpos (Quas primas, 33).

Encerrar o Ano Litúrgico com a Solenidade de Cristo Rei é consagrar a Nosso Senhor o mundo inteiro, toda a nossa história e toda nossa vida. É entregar à sua infinita misericórdia um mundo onde reina o pecado.

Pilatos pergunta a Jesus se ele é rei. Nosso Salvador responde que seu Reino não é deste mundo. Ou seja, não é deste mundo “inventado” pelo homem e pelo pecado: o mundo da injustiça, da escravidão, da violência, do ódio, da morte e da dor. Ele é rei do Reino de seu Pai e, como rei-pastor, desde o alto da cruz, guia a sua Igreja em meio às tribulações.

Sabemos que o Reinado de Cristo não se realizará por um triunfo histórico da Igreja. É isto que nos recorda o Catecismo da Igreja Católica em seu número 677. Mesmo assim, no final, haverá sem dúvida uma vitória de Deus sobre o mal. Só que esta vitória acontecerá como acontecem todas as vitórias de Deus: através da morte e da ressurreição. A Igreja só entrará na glória do Reino se passar por uma derradeira Páscoa. A Esposa deve seguir o caminho do Esposo.

É assim que, nesta festa, o manto vermelho de Cristo assinala a realeza de Nosso Senhor, mas também nos recorda o sangue de tantos mártires Cristãos de nossa história recente. Foram fieis católicos que, ouvindo os apelos do Sucessor de Pedro, não tiveram medo de entregar suas próprias vidas e de morrer aos brados de “viva Cristo Rei!”


fonte: Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Beata Teresa de Calcutá, uma missionária da Caridade

“Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz.” Mais do que falar e escrever, Madre Teresa vivenciou este seu pensamento.

Nascida a 27 de agosto de 1910 em Skoplje (Albânia), foi batizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia. Seu verdadeiro nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu.
Pouco se sabe da sua infância, adolescência e juventude, porque Madre Teresa não gostava de falar de si própria. Aos dezoito anos, surge-lhe o pensamento da consagração total a Deus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais, e por indicação do sacerdote que a orientava, entrou, no dia 29 de setembro de 1928, para a Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, situada na Irlanda.
O seu sonho, no entanto, era a Índia, o trabalho missionário junto aos pobres. Cientes disso, suas superioras a enviaram para fazer o Noviciado já no campo do apostolado. Agnes então partiu para a Índia e, no dia 24 de maio de 1931, faz a profissão religiosa tomando o nome de Teresa. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria diz: a de se parecer com Teresa de Jesus, a humilde carmelita de Lisieux.
Foi transferida para Calcutá, onde seguiu a carreira docente e, embora cercada de meninas filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía às ruas: os bairros pobres da cidade cheios de crianças, mulheres e idosos cercados pela miséria, pela fome e por inúmeras doenças.
No dia 10 de setembro de 1946, dia em que ficou marcado na história das Missionárias da Caridade (congregação fundada por Madre Teresa) como o “Dia da Inspiração”, Irmã Teresa, durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, depara-se com um irmão pobre de rua que lhe diz: “Tenho sede!”. A partir disso, ela tem a clareza de sua missão: dedicar toda sua vida aos mais pobres dos pobres.
Após um tempo de discernimento com o auxílio do Arcebispo de Calcutá e de sua Madre Superiora, Irmã Teresa sai de sua antiga congregação para dar início ao trabalho missionário pelas ruas de Calcutá. Começa por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro pobre, a quem começou a dar escola. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, eram cerca de cinquenta crianças.
Os inícios foram muito duros, mas Deus ia abençoando a obra da Irmã Teresa e as vocações começaram a surgir, precisamente entre as suas antigas alunas. Em 1949, Madre Teresa começa a escrever as constituições das Missionárias da Caridade e a 7 de outubro de 1950 a congregação fundada por Madre Teresa é aprovada pela Santa Sé expandindo-se por toda a Índia e pelo mundo inteiro.
No ano de 1979 recebe o Prêmio Nobel da Paz. Neste mesmo ano, o Papa João Paulo II a recebe em audiência privada e torna Madre Teresa sua melhor “embaixadora” em todas as Nações, Fóruns e Assembléias de todo o mundo.
Com saúde debilitada e após uma vida inteira de amor e doação (vida esta reconhecida por líderes de outras religiões, presidentes, universidades e até mesmo por países submetidos ao marxismo), Madre Teresa foi encontrar-se com o Dono e Senhor de sua vida a 5 de setembro de 1997. Seu velório arrastou milhares de pessoas durante vários dias.
Foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003, Dia Missionário Mundial.


Beata Teresa de Calcutá, rogai por nós!
(festa: 5 de setembro)

fonte: Canção Nova

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Parábola sobre amizade

Um homem, seu cavalo e seu cão, caminhavam por uma estrada. Depois de muito tempo, o homem não se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido num acidente.
Às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição... A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede. O caminhante dirigiu-se ao homem que, numa guarita, guardava a entrada:
 - Bom dia!  - ele disse.
- Bom dia!  - respondeu o homem.
- Que lugar é este, tão lindo? - ele perguntou.
- Isto aqui é o céu - foi a resposta.
- Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede - disse o homem.
- O senhor pode entrar e beber água à vontade - disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
- Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
- Lamento muito - disse o guarda - aqui não se permite a entrada de animais.
 O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele não beberia, deixando seus amigos com sede. Assim, prosseguiu seu caminho. Com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi-aberta. Ao pé de uma das árvores, um homem estava deitado, com a cabeça coberta com um chapéu, e parecia que estava dormindo.
 - Bom dia! - disse o caminhante.
- Bom dia! - disse o homem.
- Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro.
- Há uma fonte naquelas pedras - disse o homem indicando o lugar. Podem beber a vontade.
 O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
- Muito obrigado! - ele disse, ao sair.
- Voltem quando quiserem - respondeu o homem.
- A propósito - disse o caminhante. - Qual é o nome deste lugar?
- Céu. - respondeu o homem.
- Céu? Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore, disse que lá era o céu!
- Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno.
- Mas então - disse ele. - Essa informação falsa deve causar grandes confusões.
- De forma alguma. Na verdade, eles nos fazem um grande favor.
Porque lá, ficam aqueles que são capazes de abandonar seus melhores AMIGOS...

fonte: internet


segunda-feira, 9 de junho de 2014

O galo que acordava o sol

Havia, certa vez, um galo que todas as madrugadas cantava bem forte, o mais alto que podia, isso porque pensava que era ele que acordava o sol e que, se um dia ele não cantasse, o sol não apareceria. Mas na verdade era bem o contrário era o sol que, com os seus primeiros raios, o acordava.

Quantas vezes acontece algo semelhante conosco! Pensamos que somos nós os tais, sendo que na verdade é Deus que age através de nós. Até quando rezamos, é Deus que nos chama ao diálogo com ele. A iniciativa é de Deus, não nossa. O Espírito Santo é o Sol em nossa vida; ele é que nos acorda e nos conduz, levando-nos a boas ações.

Maria Santíssima era uma pessoa humilde. Ela nunca se promoveu. Quando se referiu a si mesma, ela se chamou de "Escrava do Senhor". As escravas eram as mulheres mais humildes da época. Nas horas de triunfo de Jesus, ela não aparecia. Por exemplo, na multiplicação dos pães, quando o povo queria fazê-lo rei. Certamente Maria estava por ali, mas escondida. Já na cruz, no meio daquela fúria do povo, lá estava ela, de pé, bem visível, enfrentando as zombarias e humilhações, próprias de uma mãe de condenado. É interessante que Maria era humilde, mas não acomodada. Ela não enterrava seus talentos, numa falsa humildade. Tinha a cabeça erguida e era corajosa. Veja o Magnificat. (Lc 1, 47-55).
Historinhas que evangelizam
(Adaptação: Pe. Queiroz)



quinta-feira, 15 de maio de 2014

Refletindo sobre Maria mãe com os catequizando

Chamamos o mês de maio de Mariano, porque é dedicado a Maria e também é o mês dedicado as mães.
Todos nascemos da mesma forma, fomos gerados no ventre de nossa mãe. Antes mesmo que nossa mãe pensasse em ser mãe, Deus já tinha planejado cada um de nós para elas.
Desta mesma forma Deus pensou em uma mãe para Jesus. Deus escolheu uma jovem simples e humilde, a virgem Maria. Lc 1, 26-35.
Qual o nome da sua mãe?
Qual o nome da mãe de Jesus?
O que faz uma mãe?
Maria, mãe de Jesus também cuidou, alimentou, ensinou-o a falar, andar, rezar e ser um menino bom e obediente.
A sua mãe o defende e protege, quando você era um bebê,  provavelmente ela ficou algumas vezes sem dormir para cuidar de você,  quando o filho se torna um jovem e demora para chegar em casa também ela não dorme enquanto o filho não chega, dizem que mãe é tudo igual só muda o endereço.
Graças a Deus todos nós, inclusive nossas mães, temos uma mãe em comum, é a mãe do céu, a mãe de Jesus ela nos defende e nos protege nas aflições, quando pedimos.
Para que ela olhe por nós e nos proteja precisamos conhecê-la melhor, nos tornar mais intímos.
Já a conhecemos um pouquinho na catequese então vamos oferecer a ela as nossas orações especialmente neste mês. Nossa Senhora, a mãe de Nosso Senhor é intercessora, ela pede a Jesus por nós.
Ter uma imagem de Nossa Senhora, é uma devoção que nos convida a oração e nos deixa mais pertinho de Jesus.
Você tem uma imagem de Nossa Senhora em casa? Qual?
Vamos aprender uma oração Mariana simples e fácil:
Maria, mãe de Jesus, seja uma mãe para mim agora e sempre. Amém

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Entendendo a Semana Santa


Ao terminar a Quaresma, iniciamos a Semana Santa, chamamos assim, a semana mais importante para nós, cristãos catóilicos, nestes dias iremos através da liturgia, refletir e seguir os passos de Jesus rumo a sua condenação, agonia , morte e ressurreição.
Domingo de ramos, é o primeiro dia desta Semana Santa; Jesus entra em Jerusalém e o povo o aclama com ramos de oliveira. Mt 21, 1-11.
Triduo Pascal
Sao três dias dentro da Semana Santa que a liturgia nos coloca  em clima de amor e penitência nos preparando para a maior festa: a Páscoa da Ressurreição.
Quinta-Feira Santa
Celebramos a Ceia do Senhor, Jesus celebra com seus discípulos a última Ceia e também lava os pés de todos dando exemplo de serviço e doação humilde. AIgreja celebra neste dia o sacerdócio e a Instituição da Eucaristia. Jo 13, 1-15.
Sexta-Feira Santa
Jesus servo e sofredor é julgado e condenado. A Igreja celebra a Paixão do Senhor , dia de jejum e abstinência
Jo 18,1-19,42
Sábado Santo- Vigília Pascal
Na celebração desta noite, celebramos a Páscoa de Jesus, sua passagem da morte para a vida. Mt 28, 1-10.
Domingo da Páscoa (Ressureição de Jesus)
Celebramos a maior festa cristã a Páscoa da Ressurreição. É a vida nova porque Jesus venceu a morte e permanece conosco para sempre. Jo 20, 1-9.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Por que rezamos o terço?


Um amigo meu, evangélico, que entre outras coisas admira os católicos pela firme defesa dos vínculos do matrimônio e do embrião humano, mesmo diante dos ataques diários que sofremos por essa postura na mídia - esses dias me questionava, dizendo não entender porque rezamos o terço, repetindo tantas vezes e sempre do mesmo jeito a saudação a Maria e à Trindade. Não vê sentido na repetição da mesma oração tantas vezes e não vê sentido na reza do terço.
 
Expliquei-lhe que não somos a única religião que repete preces, contando-as em pedrinhas, botões de rosas, terços ou colares de 12, 33, 50 ou 200 contas. São pedagogias usadas pelos judeus, budistas, muçulmanos, católicos e outros grupos de fé, para meditarem melhor, enquanto oram. Um livro, um objeto nas mãos, ou vênias com o corpo, ou com a cabeça podem ajudar na concentração daquele que ora. Listei os vinte mistérios um depois do outro. São contemplações.
 
O Brasil, pelo que eu saiba, é o único país onde, nós, católicos chamamos o rosário de terço. Outros paises não usam a palavra terço. Até há pouco tempo o rosário se dividia em três contemplações cada uma de cinco mistérios. Dava quinze meditações sobre a vida de Cristo divididas em 3 grandes contemplações, como foram testemunhadas por Maria, ou sobre a própria Maria, em vista do seu Filho.
 
O atual Papa acrescentou mais uma contemplação de Cristo e suas luzes com mais cinco mistérios da luz. Assim, os católicos de agora são chamados a pensar em 20 episódios da vida de Jesus divididos em mistérios gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos. Contemplamos as doçuras e as alegrias de sua infância, as luzes de sua doutrina e da sua presença, já adulto, no meio do povo; as dores da sua paixão e do seu martírio pela humanidade, naqueles dias de conflito, e finalmente a glória de sua ressurreição e das suas conseqüências.
 
Escolhemos meditar estes mistérios com a Mãe Dele, que cremos estar no céu a nos ouvir, porque sabemos que Maria viu tudo, riu, sofreu junto e esteve lá como Mãe e primeira cristã. É um exercício de contemplação e de santa imaginação. É como se nós também estivéssemos lá com Maria. Então nós a saudamos dez vezes, a cada mistério, após repetir a oração ensinada pelo Filho dela, e antes de louvar o Deus Uno e Trino.
 
Deveríamos talvez falar agora, em orar "uma quarta" (parte) do rosário e não mais "um terço", já que o rosário agora tem quatro partes. A meu ver é uma excelente pedagogia e tornou-se oração comum em toda a Igreja. Faz um bem enorme às pessoas simples e aos católicos cultos, que entendem o valor dessa repetição. Outras religiões também o fazem do seu jeito.
 
Não é obrigatório, mas é um momento da fé. É dialogado. Nunca o ouvi gritado. É sereno. Não é momento mágico, nem se pode dizer que é sempre seguido de recompensas ou milagres. Costuma ser um momento forte de catequese. Mesmo que nada de especial aconteça ao fiel, o mero fato de meditar mais uma vez a vida de Cristo e de sua testemunha mais fiel, já é uma graça especial.
 
Acho que ele entendeu. Deu-me um toque nos ombros e disse: "É bem bíblico e, explicado desse jeito, faz sentido". E faz!

Pe Zezinho, SCJ/2008

segunda-feira, 24 de março de 2014

Anunciação do Anjo a Maria (Novena)


As novenas são feitas para pedir uma graça, para agradecer pela graça alcançada ou para louvar a Deus. Normalmente são feitas em datas próximas aos dias que são festejados os santos e também em qualquer período do ano.  É um momento dedicado à meditação e reflexão.
A novena aproxima de Deus quem a está rezando ou aqueles a quem  são voltadas. Feita com fé e devoção alcançamos muitas graças entre elas a de enxergar o mundo e as dificuldades diárias com mais serenidade e amor.



Novena dos Nove Meses de Gestação de Nossa Senhora ( iniciar 25 de março)
Ó Maria, Virgem sem mancha, que preparastes em vosso seio virginal uma morada ao Filho de Deus, eu me envergonho de aparecer diante de vós. Mas, porque desejo que o Filho de Deus, o qual quis nascer de vós, renasça espiritualmente em mim e me conceda a graça de que tanto necessito prosto-me a vossos pés e vos suplico que me alcanceis esta graça que tanto desejo (pedido), enquanto passo a vos reverenciar por todas as horas em que trouxestes em vosso ventre o Filho de Deus.
Rezar a Ave Maria, dizendo:
Bendita seja a Santa e Imaculada Conceição da Virgem Maria Mãe de Deus.
Repetir a Ave Maria e a jaculatória por vinte e quatro vezes
(Rezar diariamente durante o período que vai da anunciação do anjo a Nossa Senhora – 25 de março – ao nascimento de Jesus – 25 de dezembro).


sábado, 22 de março de 2014

No dia da confissão


Aproximando-se do sacerdote no confessionário, fazer o sinal da cruz e iniciar a confissão dizendo: "Padre, dai-me a vossa bênção, porque pequei".
Em seguida dizer quanto tempo faz que não se confessa.
Contar então claramente os pecados; se houver dúvidas, perguntar; ouvir as palavras do confessor e responder-lhe às perguntas. É necessário declarar todos os pecados ainda não confessados, dos quais houver lembrança, indicando o número deles, ao menos aproximadamente.
Ao terminar, pode dizer: "Destes pecados e de todos os pecados dos quais não me recordo, peço o perdão e a absolvição".
Logo depois, escuta-se com atenção as recomendações do sacerdote, a penitência que impõe e reza-se o Ato de Contrição.
O padre com a mão estendida faz uma oração e nos dá o perdão.
O padre faz a despedida e dizemos: Muito obrigado.
Depois da confissão permanecer na Igreja um pouco mais, rezar e realizar a penitência.   .

ATO DE CONTRIÇÃO
Ó meu bom Jesus, que morrestes na cruz para me salvar, perdoai os meus pecados, porque deles me arrependo e não quero mais pecar. Amém.