sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Ano Santo da Misericórdia, vamos perdoar?

O Papa Francisco afirma que o Senhor perdoa-nos sempre e tem um coração de misericórdia para todos:

“Ele, nunca se cansa de perdoar, mas nós, por vezes, cansamo-nos de pedir perdão. Nunca nos cansemos, nunca nos cansemos! Ele é o Pai amoroso que perdoa sempre, que tem um coração de misericórdia para todos nós. E também nós aprendamos a ser misericordiosos para com todos.” 

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 Dez Regras Para Pôr Fim ao Ressentimento e perdoar
1.   Quando alguém o magoa, ponha "iodo espiritual" na ferida imediatamente. Isto é, reze fervorosamente, caso contrário poderá ocorrer uma infecção.
2.       Se o ressentimento o tornou duro em seus pensamentos, aplique dreno nos agravos. Isto é, abra o seu coração para deixar que os agravos se encaminhem para fora dele.
3.       Faça isso desabafando o peso de suas queixas com um conselheiro de confiança, ou escreva uma carta à pessoa pela qual tem ressentimento. Depois, rasgue a carta e, com os pedaços de papel na mão, reze por aquela pessoa, perdoando-a.
4.       Tenha consciência do mal que o ressentimento lhe pode fazer, deixando até doente. Pense nisso toda vez em que um pensamento de ódio o assaltar.
5.       Não cesse de perdoar, mesmo tendo-o feito uma ou duas vezes. Faça isso, setenta vezes sete ou quatrocentas e noventa vezes…
6.       Pensar em perdoar não é o bastante. Deve chegar um momento específico no qual dirá: "Com a ajuda de Deus eu agora perdoo…".
7.       Repita o Pai Nosso, colocando nele o nome daquele que o ofendeu: "Perdoa-me minhas ofensas, assim como eu perdoo…"
8.       Reze pela outra pessoa, pedindo para ela bênçãos específicas, especialmente em relação a assuntos que previamente mais o aborreceram.
9.       Fale de maneira bondosa e agradável, tão frequentemente quanto possível, sobre  pessoa com a qual mantém diferenças.
10.    Faça um estudo sincero dos fatores que criaram tão infeliz relacionamento, de forma que o "ponto errado" que existe em você nunca mais se manifeste.

Moral da história: Permita que Jesus transforme a sua vida através do perdão. Seja canal de Graça Divina e, para que isso aconteça, basta você abrir o coração e deixar que Deus restaure por completo a sua vida, e faça de você uma verdadeira testemunha do Seu Amor e da Sua Misericórdia…



Momento de Fé ( As Melhores Histórias)
Padre Marcelo Rossi


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

A importância do perdão - o saco de carvão

O pequeno Zeca entra em  casa, batendo os pés no assoalho com força. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, chama o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito isso comigo. Desejo tudo de ruim pra ele, quero matar esse cara.
Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na  frente dos meus amigos. Não aceito isso! Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir para a escola.
O pai escuta tudo calado, enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou calado. Zeca vê o saco ser aberto e, antes mesmo que pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que  aquela  camisa  limpinha  que  está secando no varal  é o seu amigo Juca, e  que cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu endereçado a ele.
Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço.  Depois eu volto para ver como ficou.
O menino encarou como uma brincadeira e pôs as mãos à obra. O varal com a camisa estava longe, e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora depois terminou a tarefa. O pai, retorna e lhe pergunta: - Filho, como está se sentindo agora?
- Cansado mas  alegre. Acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que não entendeu a razão daquela brincadeira, e com carinho lhe diz:
- Venha comigo até meu quarto, pois quero mostrar-lhe uma coisa.
Lá o menino é colocado diante de um espelho, onde vê todo o seu corpo.
- Que susto!  Disse o menino, enxergando apenas seus dentes e olhos.
O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho,você viu que a camisa no varal quase não ficou suja, mas olhe só para você. O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos  atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, os resíduos e a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

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Autores: Dom Itamar Viana e Frei Aldo Colombo