domingo, 1 de outubro de 2017

Partes da Santa missa


O ritual da Missa justamente revive todos os momentos daquela memorável refeição: Santa Ceia, com o mesmo sentido de fraternidade. São quatro partes ou momentos bem distintos.

A primeira parte da Missa, os Ritos Iniciais, marca a chegada e a reunião de todos os convidados em torno da mesa.

Segue-se uma animada conversa entre amigos que se encontram: é a segunda parte, a Liturgia da Palavra, o alimento espiritual, a palavra de Deus - a Boa Nova que Jesus sempre pregava.

A terceira parte é o momento central de toda ceia - todos vão alimentar-se. É a Liturgia Eucarística, o coração da Missa. Ela revive o mistério pascal de Cristo, isto é, sua morte e ressurreição.

Quando o sacerdote, pelo poder de Cristo que lhe foi dado pelo sacramento da Ordem, realiza a Consagração do pão e do vinho, estes se transformam, respectivamente, no corpo e sangue de Jesus Cristo; e, neste momento a Vítima do Calvário se faz presente em seu único e irrepetível sacrifício para atualizar a nossa redenção. É o que a Igreja chama de transubstanciação.


Após a Consagração, Cristo está presente no altar totalmente, tanto no Vinho consagrado, como no Pão divino. O que vemos é pão e vinho, o que cheiramos é pão e vinho, as cores são de pão e vinho, as essências (o mesmo que substância ou natureza) não são mais do pão e do vinho, mas Corpo e Sangue de Cristo.

A partir da Consagração a Hóstia é Jesus mesmo; e só deixará de ser Jesus se ficar estragada ou se for dissolvida em água ou em nosso corpo. Por isso, todo respeito e adoração são necessários diante de Jesus eucarístico, seja no altar da Missa ou no Sacrário; e, de modo especial quando está exposto no ostensório para adoração.

Quando passamos diante do sacrário ou do ostensório devemos fazer a genuflexão com o joelho direito até tocá-lo no chão se a saúde permitir; e fazer um breve ato de adoração ao Rei dos Reis.
Comungar o Corpo de Cristo tem também o sentido profundo de se identificar com a grande Vítima que se oferece ao Pai pelo perdão de nossos pecados. É o que os antigos chamavam de manducação; ato sagrado de comer, mastigar, não um alimento qualquer, mas a vítima oferecida em sacrifício para se conformar com ela. São Paulo pedia aos romanos: "Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual”. (Rm 12,1)
A Eucaristia recorda esse momento de comunhão. Na Eucaristia os fiéis ressurgem com Cristo para uma nova existência.


Encerrando a Ceia, a bênção e a despedida dos Ritos Finais têm o mesmo sentido da bênção dada por Jesus a seus discípulos após Sua ressurreição: nesse momento Jesus os enviava para apregoar pelo mundo a palavra de Deus.


fontes:
cleofas.com.br
santamissa.com.br
imagens: internet


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